frequência sexual

O que a ciência diz sobre regularidade da vida sexual, satisfação e qualidade de vida.

Você já se perguntou quantas vezes por semana é saudável ter relações sexuais?

A resposta pode surpreender: não existe um número mágico que funcione para todo mundo. Mas pesquisas mostram que a frequência sexual regular está ligada a benefícios importantes para a saúde física, mental e emocional.

Neste artigo, vamos explorar o que a ciência já sabe sobre o assunto, desmistificar alguns mitos comuns e mostrar como encontrar o ritmo sexual que faz sentido para você e para sua relação.

Por que a frequência sexual importa?

O sexo não é apenas prazer – é também saúde.

De acordo com um estudo publicado no Journal of Affective Disorders, com mais de 15.700 adultos nos Estados Unidos, pessoas que mantêm relações sexuais uma ou duas vezes por semana apresentam menor risco de depressão e melhor equilíbrio emocional.

Além disso, quem transa de 52 a 103 vezes por ano (ou seja, pelo menos uma vez por semana, em média) tem um efeito protetor ainda maior para o bem-estar.

Isso acontece porque o sexo estimula a liberação de hormônios como:

  • Endorfina – reduz dor e estresse 
  • Oxitocina – fortalece vínculos e a sensação de conexão 
  • Dopamina – aumenta a motivação e o prazer

Assim como a atividade física, os benefícios vêm da regularidade.

calendário frequência sexual

Existe uma “frequência sexual ideal”?

A resposta é simples: não.

O que existe é o que funciona para cada pessoa e cada casal.

Muitas vezes, somos pressionados a acreditar que existe um número certo – 3 vezes por semana, todos os dias, ou qualquer outra regra. Mas a ciência mostra que o mais importante é a qualidade da relação, e não a quantidade.

Mitos comuns sobre frequência sexual

“Quem ama, faz todo dia” – O que prova o amor é a conexão, não o número de vezes.

“Relacionamento saudável precisa ter X vezes por semana” – Não existe padrão universal.

“Se a frequência caiu, o desejo acabou” – O desejo pode oscilar por fases da vida, estresse ou saúde.

“Quanto mais, melhor” – Frequência alta não garante intimidade.

O que realmente fortalece a relação é o cuidado, a comunicação e o respeito mútuo.

(Falei mais sobre mitos neste #DicasDeUmaSexóloga.)

Quando a frequência sexual diminui

Muitas pessoas se assustam quando percebem que a frequência sexual caiu.

Mas, na verdade, isso é natural: fatores como estresse, rotina, filhos, mudanças hormonais ou questões emocionais podem impactar o desejo. Além disso, às vezes a libido está voltada para outras áreas da vida – é o que chamamos de desejo deslocado.

O importante é entender a causa dessa mudança, e não encarar como um “problema automático”. A sexualidade é dinâmica, fluida, e pode ser ressignificada ao longo do tempo.

Se a queda na frequência está gerando sofrimento ou distanciamento no casal, a terapia sexual pode ajudar a abrir caminhos para o diálogo, resgatar o desejo e fortalecer a intimidade.

Para refletir

A frequência sexual é uma referência, não uma meta rígida.

Mais do que números, o que realmente conta é: o sexo está trazendo prazer, bem-estar e conexão para a sua vida?

E agora eu quero ouvir você: como você enxerga a sua frequência sexual – como cobrança ou como espaço de prazer?

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