A disfunção sexual é a incapacidade do indivíduo de participar satisfatoriamente de um ato sexual. Ela pode afetar tanto homens quanto mulheres e, para ser realmente considerada uma disfunção, a dificuldade precisa ser recorrente e os sintomas persistirem por pelo menos seis meses – falhas ocasionais (acontecem com todos!) não são consideradas um problema. As causas podem ser orgânicas ou emocionais, mas é normal que haja uma combinação dos dois fatores.

As tais causas emocionais podem ser: crises de estresse, tensão, sentimento de culpa, problemas financeiros, expectativas, traumas do passado, baixa autoestima. Tudo isso pode abalar o emocional e gerar uma grande ansiedade que poderá influenciar no desempenho sexual. Se esses aspectos não forem identificados e tratados, o problema pode virar uma bola de neve e trazer sofrimento não só para o indivíduo, como para a parceria.

Aliás, uma observação: fatores psicológicos/emocionais podem decorrer de uma disfunção sexual ou podem desencadear uma disfunção. Por isso, sempre preste atenção em si, no que está sentindo, e procure ajuda profissional se perceber que precisa. A disfunção erétil, por exemplo, tem causas emocionais em 70% dos casos de homens com menos de 40 anos.

A saúde mental é importantíssima quando se trata de disfunções sexuais. Não dá para fugir dos problemas da nossa vida, mas é importante não levá-los para a cama.

Por inúmeras questões culturais, ainda hoje não se fala tão abertamente sobre as disfunções sexuais, mas elas ocorrem mais comumente do que se imagina. E trazem sofrimento para quem está passando por isso. Não é fácil admitir, e muito menos conviver com a questão. Por isso, se achar que tem uma disfunção sexual, deixe os medos para trás e busque ajuda de um profissional especialista em sexualidade.