novos arranjos de relacionamentos

O segredo de uma relação feliz está nos novos arranjos de relacionamentos?

Em se tratando de arranjos de relacionamentos, ao longo das gerações as coisas mudaram muito. Não estou falando da geração logo antes da nossa, mas dos nossos avós para trás.

Por exemplo, imagine ser obrigado a casar com alguém que arranjassem para você? Um completo desconhecido, não importa se você achasse feio, bonito, simpático, chato, gentil ou estúpido. A maioria de nós hoje ficaria no mínimo muito revoltada.

Pois esse formato de união tão retratado em filmes e novelas de época, em que os pais arranjavam os pretendentes dos filhos conforme seus próprios interesses (geralmente econômicos ou por status), já foi bastante comum em várias partes do mundo, inclusive aqui. O casamento por conveniência ou arranjado ainda existe em vários lugares, mas não é o modelo que prevalece na nossa sociedade atual.

Esse papo de “não se preocupe, o amor vem com a convivência” foi caindo por terra. As pessoas passaram a ter liberdade para escolher suas parcerias movidas pelo próprio desejo. As relações continuaram monogâmicas, mas agora elas podiam escolher com quem se casar.

Hoje as relações estão passando por mais uma transformação. Cada um se relaciona e se casa com quem quer, como já vinha acontecendo, mas para além disso, hoje, há mais espaço para se conversar sobre querer ou não casar, querer ou não abrir a relação, querer ficar numa relação monogâmica ou querer experimentar a não monogamia, querer adicionar mais um e serem um trisal, querer viver um poliamor.

Muitos veem a não monogamia como a solução moderna para um problema que sempre existiu: a infidelidade. E quem é adepto do formato diz que essa decisão uniu ainda mais o casal.

Por outro lado, há quem diga que ter aberto a relação abriu espaço para conflitos internos e com a parceria – muitas vezes é difícil lidar com o ciúme, o sentimento de posse, o controle das emoções.

Fato é que não existe a fórmula ideal. Cada casal precisa achar o seu caminho. Mas uma coisa é certa: conversar e estabelecer acordos, e respeitar esses acordos, é o que melhor garante um relacionamento feliz e saudável.

Se esses novos arranjos de relacionamentos vieram para ficar, só o tempo dirá. Qual a sua aposta?

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