Não conseguir uma boa ereção é só um dos problemas sexuais dos homens.
Homens, qual a pior coisa que já te aconteceu na cama?
Assim como a maioria dos brasileiros respondeu numa pesquisa de 2016, você, leitor, seja homem ou mulher, também deve estar pensando que o maior pesadelo dos homens é falhar na hora H, não conseguir ter ou sustentar uma boa ereção.
Entretanto, a perda ocasional de ereção é perfeitamente normal. Mesmo assim, esse medo aflige os homens desde sempre.
Isso provavelmente acontece mesmo os homens sabendo (e sabendo que muito provavelmente a parceria também sabe) que não conseguir ter ou manter uma ereção ocasionalmente é algo normal – na maioria das vezes acontece por estresse, cansaço ou ansiedade.
Quando o problema acontece na maioria das relações por pelo menos seis meses, pode ser uma disfunção sexual e que precisa ser tratada. Mas em casos normais, não há nada com o que se preocupar. Aliás, quanto menos a pessoa pensar nisso, mais fácil será para ela conseguir ter uma ereção satisfatória.
Mas, além da disfunção erétil, há outras questões que comumente impactam a saúde sexual dos homens. Distúrbios de ejaculação, diminuição da libido, ansiedade de desempenho e IST’s – infecções sexualmente transmissíveis – são alguns exemplos.
Vale sempre enfatizar que esses problemas sexuais dos homens, assim como outras disfunções sexuais, podem acontecer por questões de ordem física, orgânica, e também podem envolver fatores psicológicos. E é comum que muitas vezes vários desses fatores estejam relacionados.
Por isso é sempre importante consultar-se com um bom urologista e com um bom terapeuta sexual.
Problemas sexuais mais comuns na vida dos homens
Não conseguir ter uma ereção
Quando não é possível ter ou manter uma ereção firme o suficiente para uma penetração, e isso ocorre por pelo menos seis meses na maioria das relações, pode ser um caso de disfunção erétil.
Estima-se que a doença afete metade dos homens com idade entre 40 e 70 anos, em especial os mais velhos.
As causas são físicas ou psicológicas, como por exemplo: distúrbios nervosos, doenças cardíacas, diabetes, colesterol alto, lesões no pênis, hipertensão, testosterona baixa, depressão, ansiedade, problemas na relação, dentre outros fatores.
IST’s
Clamídia, gonorreia, herpes e verrugas genitais, hepatite viral e HIV são algumas das infecções sexualmente transmissíveis que afetam os homens.
Não tem segredo: a melhor maneira de se prevenir e proteger a parceria é praticando o sexo seguro.
Baixo desejo sexual
Depois de um dia estressante é normal ficar com o desejo sexual em baixa e não querer fazer sexo.
Contudo, se a libido segue diminuída por pelo menos seis meses, causando sofrimento, é bom investigar as causas.
A terapia sexual com um psicólogo especializado ajuda muito nesse processo.
Problemas na ejaculação
Gozou em menos de um minuto após a penetração e isso tem ocorrido sempre nos últimos seis meses?
Pois saiba que a ejaculação precoce afeta todas as idades e estima-se que 30% dos homens sofrem com o problema.
Geralmente a ansiedade é a grande causadora dessa disfunção, por isso a terapia sexual é muito recomendada.
Ansiedade
Segundo a plataforma Consulta Remédios, dois medicamentos para disfunção erétil estavam no top 3 dos mais vendidos no 1º semestre de 2023.
Só que muitos homens buscam esses remédios não por terem DE, e sim por ansiedade de desempenho.
A ansiedade de desempenho pode ter relação ou contribuir para qualquer problema de saúde sexual.
O receio de repetir um sexo disfuncional deixa a pessoa mais ansiosa, o que pode levar o problema a se repetir.
A terapia sexual, mais uma vez, é fundamental.
Antes de sentir que algo não está bem
Não espere algum sinal para ir se cuidar.
Mantenha a saúde com um estilo de vida saudável, pratique atividades físicas, evite o consumo excessivo de álcool, cuide da alimentação.
Faça check up anualmente e visite o urologista, que é o médico que cuida da saúde do homem, regularmente.
Esses cuidados ajudam a manter uma boa saúde sexual.
Tem como tratar os problemas sexuais dos homens?
Sim, claro! Marque uma consulta com o seu urologista, que irá avaliar, diagnosticar e indicar o melhor tratamento. Inclusive há uma gama de medicamentos de alta eficácia para tratar uma série de disfunções sexuais.
O próprio médico poderá encaminhar o paciente para uma consulta com um psicólogo para investigar outros fatores que podem estar contribuindo para o quadro, como ansiedade, depressão, estresse, baixa autoestima, entre outros. Se o psicólogo for especializado em sexualidade humana, melhor ainda.
O tratamento multidisciplinar é comum nessas situações. Pergunte ao seu urologista sobre isso (mas, caso queira, o próprio paciente pode buscar a terapia sexual mesmo sem recomendação médica).
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