Libido é um jogo de hormônios complexo. Estrogênio e testosterona são os principais, e a regulação deles sofre interferência de fatores fisiológicos e psicológicos. Poderia até dizer: fatores internos e externos.

E tudo afeta a nossa libido – ou melhor, a regulação desses hormônios: desde um lindo dia de céu azul e sol brilhante até um e-mail chato de alguém chato do trabalho.

E um dia, sem você ter se dado conta, percebe que tem estado com a libido baixa já há muito tempo, anos até.

Para resolver isso, uma investigação interdisciplinar é a chave.

Doenças, como diabetes e hipotereodismo, ou mesmo disfunções sexuais, bem como medicamentos, podem causar mudanças no organismo que afugentam o desejo: uma queda na lubrificação ou problemas na ereção podem acabar com a vontade de ter relações.

Olhadas as causas fisiológicas, é preciso investigar se há fatores psicológicos envolvidos. Problemas no relacionamento, ou um relacionamento longo que caiu na rotina e amornou, e também o estresse, a depressão e a ansiedade são causas comuns. Até mesmo a falta prolongada de uma parceria pode esfriar a libido.

É possível viver anos com a libido baixa, e tudo bem. Às vezes sua libido está direcionada para outra área da vida, e se tudo bem para você, não se incomode com isso.

Mas quero lembrar aqui que se essa questão lhe causa sofrimento, não precisa ser assim: a medicina sexual evoluiu muito e com uma abordagem multiprofissional dá para resgatar esse desejo, mesmo que ele tenha sido perdido há tempos.